sábado, 29 de setembro de 2012




Estou em paz.
Quem disse que ela não existe?
Eu larguei tudo.
Principalmente o mar de futilidade e de negatividade que eu me banhava por conta dos outros.
Me desprendi de um baú de lembranças.
Desapeguei de antigas manias e dores.
Eu segui só.
Algo me chamava.
Eu nem tinha certeza.
Hoje vi que fiz a coisa certa.
Eu só quero continuar a crescer.
Evoluir na sua forma mais plural.
Aprender e por que não errar?
Ela está cada vez mais próxima e eu já sinto sua energia.
Eu vou me jogar num abismo.
Mas eu não vou cair.
Eu sou forte como uma pedra.
Aprendi a voar.
Flutuo pela brisa mansa
Ela espera por todos.
Basta parar em si mesmo buscar.
Desta vez não estarei só.
Vou em busca da luz.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012






Eu te dei minha mão pra segurar. Também tentei ficar na ponta dos pés pra quem sabe assim tu me ver melhor. O tempo passou e eu até cheguei a acreditar que se pudesse fazer alguma coisa. Meu coração acreditou que fosse verdade. Meu corpo tremeu ao ver possibilidade. A gente não faz as coisas por retribuição, mas o que ganhei de ti foi algo pior do dez minutos de imaginar. Pior que silêncio, palavras negativas... suas costas.

sábado, 15 de setembro de 2012




Eu acordei meio atordoado.
Não sabia a hora.
Não sabia onde estava.
Só sentia o coração apertado.
Ele continua no mesmo estado.
De sítio.
Eu não quis levantar.
Não sabia se ainda era noite.
Não sabia se a embriaguez tinha passado.
Só sentia os pensamentos pesados.
Eles continuam no mesmo estado.
Em cárcere.
Estou distante do mundo.
Estou distante das pessoas.
Danço só, outra melodia.
Melhor assim e me sinto feliz.
Não quero ser que nem eles.
Eu só quero ar puro.
A música das folhas e do vento.
Mas logo lembro que algo ainda não se encaixa.
Um grande quebra cabeça.
Falta uma peça.
Por onde anda?
Acho que você sabe bem.



domingo, 2 de setembro de 2012




Vejo você. Vejo longe.
Procuro tuas pegadas. Não acho.
Tento te sintonizar. Passou.
Sinto uma interferência. Teu medo.
Um disco arranhado a toda tentativa.
E assim como as melodias, meu ímpeto.
Uma hora acaba.