sexta-feira, 12 de dezembro de 2014




Teus dedos silenciaram
Cessar-fogo
Tanto precisava...
Hoje eu precisava de cada letra que sai da linha de montagem de tua sinceridade
Mas o Mestre dos Magos não existe apenas na ficção
Ele existe
E eu só consigo sentir o gosto de ver a roda gigante, para voltar a ver novamente, o zero do velocímetro.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014







Gostaria de gostar de você da mesma forma que tu gostas de gostar de mim.
Mas meus pensamentos moram longe de tua casa
Meu coração repousa em outras mãos
Sinto em sentir-me assim pois, tu não mereces
Sei que estou errado em balançar a cabeça de forma positiva a cada ideia que tens para um mundo nosso
Eu não me sinto parte dele
E esse metal deixa minha mão pesada
Só não sei te dizer como
Será que poderíamos faze-lo da melhor forma?
Eu sei, um até logo não basta.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Ao Eterno Chaves



Fazer rir foi tua missão
Alegrar os corações mais danificados pelos dias
Num mundo onde é mais fácil machucar
Tu fostes a estrela que teimava em não desaparecer de nossos céus
Não vai
Nem com tua partida
Tantas já se apagaram
Mas teu brilho continuará nos iluminando
Ele estará em cada sorriso que seguirá brotando com teu choro de criança
Sem esquecer jamais as presepadas que criaste
Sem querer querendo, você acabou indo
Mas tu vais com com um pedaço de cada um de nós
Vai com a luz.



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O produto das boas conversas e opiniões corretas






A sociedade é composta por bombas relógio em miniatura. Essas bombas somos nós. Prestes a explodir em meio ao contato com os outros na rua, nos ônibus, espaços diversos. Cada um carrega seu peso e sua medida. Provocada pelo o que é imposto. Colocado todo dia em nossos ombros por minorias que enxergam um mundo de oportunidades e cifras em vez de um mundo fomentado por histórias pautadas no amor e na solidariedade humana. Cada um carrega sua loucura. Porém, cabe a nós mesmos, não sermos as bombas que querem que sejamos. Encontrar uma fresta no muro, respirar por nós mesmos e não pelos aparelhos do sistema. Amar mais. Que saibamos fazer muito mais que sair desse ambulatório, mas transforma-lo de fato, em um mundo onde possamos "viver", em seu sentido mais literal. Prefiro viver ao redor dos laços do que viver ao redor de notas. Que em vez de bombas, sejamos lanternas em meio a escuridão.
Já pensou no clarão que juntos podemos fazer ao ascender nossos corações?

terça-feira, 18 de novembro de 2014

quarta-feira, 5 de novembro de 2014


Pensamentos de um futuro velho

Eu sou um inquilino não grato
E eu acho isso um desacato
Não que eu me aborreça

Você espera que eu me jogue
E eu já tô ficando grogue
Nem espere que aconteça

Depois de anos de tensão
Eu tô contando avião
Que é pra o tempo passar

Eu jogo gama, poker, gamão
Na casa de um amigão
Ah, à tarde eu vou pescar

Vai passar e o que é de ontem
Não volta

Vai passar e o que é de hoje
Vai chegar








O calo aperta, a boca sangra e a mordaça cala. Numa vida onde não se pode ser você, vivo a desejar apenas, um café, alguns abraços e boas conversas. Você aceita?

sábado, 18 de outubro de 2014

Epílogo





O vento em chamas
E esperança que não acabará
Todos os meus medos caem como lágrimas
A coragem não cederá espaço
Se esqueceres de meu nome eu também esquecerei do teu
Mas se não
Se a força nasce das frustrações do coração
Acredite
Por ti,  ainda moverei montanhas

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A Trilogia do Inexplicável e Seu Fim Platônico



Nunca escrevi por obrigação
Mas hoje, é por ela que comungo
Nunca quis parecer poético
Até sei que sôo chato
Eu só gosto de por pra fora
Não tenho pra quem partilhar minhas ideias
Vivo rodeado de pessoas que não acham a menor graça
Pessoas que não tem o compreendimento do que sou
Porque estou com elas?
Acredita que além de altura eu tenho medo da solidão?
Ela te mata aos poucos
Já vivi debaixo desse teto
Tenho certeza de que você também
Por isso não me desfaço
E com isso não posso ser eu
Só consigo me ver de verdade em um lugar
No infinito do teu colo
Onde sempre imaginei descansar meu corpo cansado
Onde imaginei me eternizar
Por que não? Se imaginar não custa?
E foi pensando nele, no teu colo
Que tomei a liberdade de criar um mundo paralelo
Sim, palpável
Onde eu posso ser eu e não ser castrado de nada
Onde eu posso criar e não ser diferente
Meu abraço te trazer calor em dias frios como o de hoje
Meu beijo, uma fogueira como motivo do teu suor no meu rosto
Nossos corpos, à admirar roupas espalhadas, sem nós, dando uma nova tendência de ornamentação
Não senti teu gosto
Cheguei longe disso
Só me aproximei do teu silêncio
Creio que nem ao menos pensamentos teus voltados para isso
E pelo contrário, eu acho que apenas te chateei
Te mostrei ser alguém digno de virar a cara num encontro causal
Pelas besteiras tantas, escritas onde a poeira jamais se deitou
Não deixaria nada, a não ser meu lápis, encima do que é teu
E o que e teu é apenas o que tu queres
Teu sei que jamais serei
Sei que não trago comigo tais qualidades
E dentro daquilo que Platão já descreveu sigo em frente
Guiado por meus pés descalços e cansados
Capazes de abandonar sem culpa ou medo tudo isso que me cerca, pelos girassóis que dão vida ao teu cabelo tomado pelo vento
Cansados de ter andado pelas milhas do tempo e da espera e nunca ter conseguido chegar pois, mísero sou diante de ti
Posso não ser o que tu sonhastes um dia pra ti mas carrego em meu coração algo bom à te acrescentar
Mas será que você precisa?
Pelo visto não de mim
Volto a pisar no chão
Minha espera não morrerá
Esperará pelo sempre essas linhas finalmente se cruzarem
Nem que seja em outra vida
Se é que não é daí que nos encontramos
Já me falaram disso
Portanto, depois de tudo
Depois de rios de palavras e letras que foram responsáveis por fluir e levar esse sentimento que não tem explicação
Depois de tentar mostrar que não te vejo como um brinquedo mas sim, como uma flor, igual a que Chico um dia, quis levar nos braços
Anda sim, não conseguir te convencer que nossos sorrisos se iluminariam ainda mais juntos
Só me resta ficar por aqui
E imaginar o toque de tuas mãos
Com um jargão derivado de um filósofo
E como últimas palavras, lhe digo com toda sinceridade que me cabe
Se escrevi sobre outros casos e acasos sobre outras pessoas, isso tudo não passou de ficção
Você foi verdade
Você foi minha calmaria nas maiores tempestades
Mesmo sem querer ou saber
Tua energia é infinita
Nas poucas vezes em que à mim te dirigiste
E neste cadafalso platônico, repito que nunca quis que minhas palavras soassem poéticas, só dou voz ao coração
Mas à quem chame escritos como esses de arte
Vai ver até seja...
Afinal, toda arte é um projeto de Amor

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A Trilogia do Inexplicável e o Adeus Próximo



Não tem sono
Não tem vinho
Só um martelo na cabeça
Nossos horizontes não se cruzaram
Ainda
Perdão por invadir teus pensamentos curtos
Invadir tua intimidade nessa madrugada fria
E te fazer perder tempo por algo que não veio de ti
Nunca me pediste nada
O sobrenatural foi quem me trouxe aqui
Mesmo eu não sabendo ainda explicar
Nem o como e nem o porque
Quando eu reorganizar minhas ideias e meu sono voltar
Saiba que eu nunca me enganei
Já me destes provas de como seria tua melodia
Mas é chegada a hora de deixar isso de lado
É chegada a minha hora
Por que você espera por algo que não espera nada de você?
A impossibilidade é o pior dos venenos
Corrói
Deixa teu sono longe
E eu preciso dele pois, meu mundo não para
E por mais que eu não o viva e morra todos os dias
Eu sei que existe o amanhecer
É ele que te dá a oportunidade do recomeço
Por mais que o labirinto para a chegada no céu, onde novo está, seja turbulento
Não estarás nas minhas bobagens
Não estarás mais em meus sonhos
É hora de me concentrar em minha prateleira de discos
Cuidar de quem e daquilo que eu desde o início deixei de lado
Trocar meus Vans e começar a dançar
É hora de dar adeus




quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A Trilogia do Inexplicável




Os dias são corridos
Malucos por sinal
Não temos tempo para perder
Pois, o perdido não volta
O que não volta fica pra trás
E tempo é coisa que não te desejo fazer perder
Ele é precioso e é através dele que rabiscamos nosso caminho
Não me questiona do porque de ter de prestar atenção
Apenas te entrego a certeza em tuas mãos
A certeza de que não existo para te usar
Esteriótipos não fazem parte do meu agir
Meu agir não age com maldade
Pra falar a verdade ela nunca me vestiu
Seria incapaz de faltar com a verdade
Ainda mais pra ti que só me traz o bem
Mesmo que você não queira
Seu pulsar ganha a distancia sem proporção
Não uso máscaras
Minha atenção insiste em se desprender de mim mesmo
Estou distraído
Meus pensamentos voam longe
Na distância que me separa de ti
Eu sei que tudo isto pode parecer discurso repetido
Contudo, entenda de uma vez, não frequento a fila dos jargões
Que retratam todos como iguais
E que escondem os dispostos ao justo
Não estou feliz onde estou
Posso beirar a divisa da desconfiança
Soma não significa diferença
Não sou e nem serei mais um a diminuir tua felicidade
Eu reconheço os erros que estou cometendo
Eu sei...
Só quero ver o teu sorriso como ele é
Lindo, verdadeiro e vivo
Enquanto ao meu?
Ele não é o que parece
Nem de longe
Só te peço uma pequena parte de teu tempo






terça-feira, 14 de outubro de 2014









Não sou desse mundo
Não pertenço a isso
Eu renego tudo o que está ao meu redor
Vivo mais por obrigação do que por prazer
Vivo uma vida que não é a minha
Sufocado por não me colocar na rua
Sou só fruto do meio
E não fruto de mim mesmo
Eu não sou eu pela milésima vez
Quero música, poesia, vento no rosto
Quero sentar numa pedra e ver o longe se desfazer no horizonte
Quero sorrisos e conversas tolas sobre qualquer coisa
Eu quero parar de repetir isso tudo
E deixa eu te dizer mais
Não tenho cabelos brancos por acaso
Ingênua, é tua atitude de achar-me ingênuo
Eu sei bem o que quero e o que quero
Só não quero ser refém da dúvida
Porque pra ser eu, eu terei de ver o teto acima cair e tenha certeza: eu darei risada
E pra ser seu, eu só preciso do mínimo:
Um sinal






Aprendi com as dores
A disfarçar meu choro sem vendas
A engolir a seco todo o mal jogado à minha mesa
Eu aprendi olhando pra cada cicatriz
Lembrando que estava só
Aprendendo comigo mesmo e com o chão
O mesmo que ontem, comportava meu rosto
Agora estou calejado
Consigo perceber a nuvem carregada aproximar-se
Ela me procura
Para o azar dela,
Eu já conheço os atalhos
Não mais pairará em minha cabeça
Sou mais forte que uma manada de pensamentos ruins
Porque carrego luz em meus punhos
Amor em minhas pernas
E a melhor coisa que posso me afirmar
É que eu sei recomeçar!!

segunda-feira, 13 de outubro de 2014


Tu és aquela estrela que eu todo dia observo mas sei que nunca vou chegar.
Me manda um táxi lunar!
Ou se preferir, apenas tua mão.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014





As vezes esqueço que tu existes
És como o vento
Hora aqui, hora lá
Pouco sei de ti
Meu caminhar, anda com passos encardidos
Sem graça
Cansado
As vezes te vejo do outro lado da rua
Apenas olho
Não há acenos e eu gasto meu pensar
Imaginando como seria atravessar a rua
Não sei
Só tenho vontade de estar em tua calçada.



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Armorial, erudito, romântico, popular...
Dentro ou fora do todo, para mim nada significa.
Dou meus pulos.
Só queria poder fazer algo mais por mim.


Posso sentir o vento que me bate.
Posso não aceitar os fatos.
Se consciência é um fardo para carregar até um último pulsar, vamos em frente.
Posso enxergar, em vez de ver.
Posso não estar onde gostaria.
Porém, assim prefiro. Prefiro o justo. Prefiro o belo. Prefiro o puro. Renego o fácil. Recuso a mesmice, trazida à beira, pela correnteza do mais do mesmo.
Posso ser arrogante.
Posso não ser.
Perdoe-me, só quero virar a cara para aquilo que não creio que tenha de ser. Só quero poder ser normal, no meio da chuva de opiniões, sobre ser diferente.
Posso ver que estou longe.
Posso me enganar e estar perto.
Sinto-me apenas pregado, tentando abrir trilhas em meus pensamentos para, assim, poder chegar à um denominador comum. Se é que a vida é uma ciência exata.
Posso fugir de minhas tristezas. Posso fugir das ordens do andar de cima. Posso fugir de meus demônios.
Só não posso fugir de algo maior que minhas angústias: de ser eu.

sexta-feira, 14 de março de 2014



ando em meio aos buracos
assando no esplendor do dia
com o peso de sempre nas costas
que não é da minha mochila
chuto uma pedra e ela estoura longe
imagino ela como meu mundo
porque é o que eu só queria pra hoje
chuta-lo, sem ligar pra ninguém
mas eu estou preso e calado
num mundo onde berrar e apitar é só o que me resta
e com eles encher o bolso de estranhos de dinheiro
o cansaço que aniquila meu sono
que me faz rolar sem rumo no meio da noite
e qualquer coisa que eu vomitar vai ser usada contra mim
eu nem posso ser quem sou
estou novamente enclausurado
sufocado
eu não sou mais eu pela centésima vez
e por centésimos de segundo, boas ideias se vão
porque eu simplesmente não posso lhes dar vida
pelo fato de não poder ser eu
meu grito silencioso ecoa pra mim mesmo
detesto essas pessoas
detesto as impossibilidades
detesto esses valores repugnantes
eu quero poder dizer não
e o que eu penso também
sem me preocupar mundanos valores contemporâneos
e não ser julgado como escória
escória são todos vocês!
falsos profetas!
moralistas!
donos da razão!
fantoches bizonhos!
criaturas medonhas!
vermes acéfalos!
lixo!
eu não me importo mais com vocês
andem sem destino
porque é isso que vocês merecem
mediocridade para os madíocres
não gosto de virtuosismo
eu gosto do simples
FODAM-SE!!