sábado, 18 de outubro de 2014

Epílogo





O vento em chamas
E esperança que não acabará
Todos os meus medos caem como lágrimas
A coragem não cederá espaço
Se esqueceres de meu nome eu também esquecerei do teu
Mas se não
Se a força nasce das frustrações do coração
Acredite
Por ti,  ainda moverei montanhas

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A Trilogia do Inexplicável e Seu Fim Platônico



Nunca escrevi por obrigação
Mas hoje, é por ela que comungo
Nunca quis parecer poético
Até sei que sôo chato
Eu só gosto de por pra fora
Não tenho pra quem partilhar minhas ideias
Vivo rodeado de pessoas que não acham a menor graça
Pessoas que não tem o compreendimento do que sou
Porque estou com elas?
Acredita que além de altura eu tenho medo da solidão?
Ela te mata aos poucos
Já vivi debaixo desse teto
Tenho certeza de que você também
Por isso não me desfaço
E com isso não posso ser eu
Só consigo me ver de verdade em um lugar
No infinito do teu colo
Onde sempre imaginei descansar meu corpo cansado
Onde imaginei me eternizar
Por que não? Se imaginar não custa?
E foi pensando nele, no teu colo
Que tomei a liberdade de criar um mundo paralelo
Sim, palpável
Onde eu posso ser eu e não ser castrado de nada
Onde eu posso criar e não ser diferente
Meu abraço te trazer calor em dias frios como o de hoje
Meu beijo, uma fogueira como motivo do teu suor no meu rosto
Nossos corpos, à admirar roupas espalhadas, sem nós, dando uma nova tendência de ornamentação
Não senti teu gosto
Cheguei longe disso
Só me aproximei do teu silêncio
Creio que nem ao menos pensamentos teus voltados para isso
E pelo contrário, eu acho que apenas te chateei
Te mostrei ser alguém digno de virar a cara num encontro causal
Pelas besteiras tantas, escritas onde a poeira jamais se deitou
Não deixaria nada, a não ser meu lápis, encima do que é teu
E o que e teu é apenas o que tu queres
Teu sei que jamais serei
Sei que não trago comigo tais qualidades
E dentro daquilo que Platão já descreveu sigo em frente
Guiado por meus pés descalços e cansados
Capazes de abandonar sem culpa ou medo tudo isso que me cerca, pelos girassóis que dão vida ao teu cabelo tomado pelo vento
Cansados de ter andado pelas milhas do tempo e da espera e nunca ter conseguido chegar pois, mísero sou diante de ti
Posso não ser o que tu sonhastes um dia pra ti mas carrego em meu coração algo bom à te acrescentar
Mas será que você precisa?
Pelo visto não de mim
Volto a pisar no chão
Minha espera não morrerá
Esperará pelo sempre essas linhas finalmente se cruzarem
Nem que seja em outra vida
Se é que não é daí que nos encontramos
Já me falaram disso
Portanto, depois de tudo
Depois de rios de palavras e letras que foram responsáveis por fluir e levar esse sentimento que não tem explicação
Depois de tentar mostrar que não te vejo como um brinquedo mas sim, como uma flor, igual a que Chico um dia, quis levar nos braços
Anda sim, não conseguir te convencer que nossos sorrisos se iluminariam ainda mais juntos
Só me resta ficar por aqui
E imaginar o toque de tuas mãos
Com um jargão derivado de um filósofo
E como últimas palavras, lhe digo com toda sinceridade que me cabe
Se escrevi sobre outros casos e acasos sobre outras pessoas, isso tudo não passou de ficção
Você foi verdade
Você foi minha calmaria nas maiores tempestades
Mesmo sem querer ou saber
Tua energia é infinita
Nas poucas vezes em que à mim te dirigiste
E neste cadafalso platônico, repito que nunca quis que minhas palavras soassem poéticas, só dou voz ao coração
Mas à quem chame escritos como esses de arte
Vai ver até seja...
Afinal, toda arte é um projeto de Amor

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A Trilogia do Inexplicável e o Adeus Próximo



Não tem sono
Não tem vinho
Só um martelo na cabeça
Nossos horizontes não se cruzaram
Ainda
Perdão por invadir teus pensamentos curtos
Invadir tua intimidade nessa madrugada fria
E te fazer perder tempo por algo que não veio de ti
Nunca me pediste nada
O sobrenatural foi quem me trouxe aqui
Mesmo eu não sabendo ainda explicar
Nem o como e nem o porque
Quando eu reorganizar minhas ideias e meu sono voltar
Saiba que eu nunca me enganei
Já me destes provas de como seria tua melodia
Mas é chegada a hora de deixar isso de lado
É chegada a minha hora
Por que você espera por algo que não espera nada de você?
A impossibilidade é o pior dos venenos
Corrói
Deixa teu sono longe
E eu preciso dele pois, meu mundo não para
E por mais que eu não o viva e morra todos os dias
Eu sei que existe o amanhecer
É ele que te dá a oportunidade do recomeço
Por mais que o labirinto para a chegada no céu, onde novo está, seja turbulento
Não estarás nas minhas bobagens
Não estarás mais em meus sonhos
É hora de me concentrar em minha prateleira de discos
Cuidar de quem e daquilo que eu desde o início deixei de lado
Trocar meus Vans e começar a dançar
É hora de dar adeus




quarta-feira, 15 de outubro de 2014

A Trilogia do Inexplicável




Os dias são corridos
Malucos por sinal
Não temos tempo para perder
Pois, o perdido não volta
O que não volta fica pra trás
E tempo é coisa que não te desejo fazer perder
Ele é precioso e é através dele que rabiscamos nosso caminho
Não me questiona do porque de ter de prestar atenção
Apenas te entrego a certeza em tuas mãos
A certeza de que não existo para te usar
Esteriótipos não fazem parte do meu agir
Meu agir não age com maldade
Pra falar a verdade ela nunca me vestiu
Seria incapaz de faltar com a verdade
Ainda mais pra ti que só me traz o bem
Mesmo que você não queira
Seu pulsar ganha a distancia sem proporção
Não uso máscaras
Minha atenção insiste em se desprender de mim mesmo
Estou distraído
Meus pensamentos voam longe
Na distância que me separa de ti
Eu sei que tudo isto pode parecer discurso repetido
Contudo, entenda de uma vez, não frequento a fila dos jargões
Que retratam todos como iguais
E que escondem os dispostos ao justo
Não estou feliz onde estou
Posso beirar a divisa da desconfiança
Soma não significa diferença
Não sou e nem serei mais um a diminuir tua felicidade
Eu reconheço os erros que estou cometendo
Eu sei...
Só quero ver o teu sorriso como ele é
Lindo, verdadeiro e vivo
Enquanto ao meu?
Ele não é o que parece
Nem de longe
Só te peço uma pequena parte de teu tempo






terça-feira, 14 de outubro de 2014









Não sou desse mundo
Não pertenço a isso
Eu renego tudo o que está ao meu redor
Vivo mais por obrigação do que por prazer
Vivo uma vida que não é a minha
Sufocado por não me colocar na rua
Sou só fruto do meio
E não fruto de mim mesmo
Eu não sou eu pela milésima vez
Quero música, poesia, vento no rosto
Quero sentar numa pedra e ver o longe se desfazer no horizonte
Quero sorrisos e conversas tolas sobre qualquer coisa
Eu quero parar de repetir isso tudo
E deixa eu te dizer mais
Não tenho cabelos brancos por acaso
Ingênua, é tua atitude de achar-me ingênuo
Eu sei bem o que quero e o que quero
Só não quero ser refém da dúvida
Porque pra ser eu, eu terei de ver o teto acima cair e tenha certeza: eu darei risada
E pra ser seu, eu só preciso do mínimo:
Um sinal






Aprendi com as dores
A disfarçar meu choro sem vendas
A engolir a seco todo o mal jogado à minha mesa
Eu aprendi olhando pra cada cicatriz
Lembrando que estava só
Aprendendo comigo mesmo e com o chão
O mesmo que ontem, comportava meu rosto
Agora estou calejado
Consigo perceber a nuvem carregada aproximar-se
Ela me procura
Para o azar dela,
Eu já conheço os atalhos
Não mais pairará em minha cabeça
Sou mais forte que uma manada de pensamentos ruins
Porque carrego luz em meus punhos
Amor em minhas pernas
E a melhor coisa que posso me afirmar
É que eu sei recomeçar!!

segunda-feira, 13 de outubro de 2014


Tu és aquela estrela que eu todo dia observo mas sei que nunca vou chegar.
Me manda um táxi lunar!
Ou se preferir, apenas tua mão.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014





As vezes esqueço que tu existes
És como o vento
Hora aqui, hora lá
Pouco sei de ti
Meu caminhar, anda com passos encardidos
Sem graça
Cansado
As vezes te vejo do outro lado da rua
Apenas olho
Não há acenos e eu gasto meu pensar
Imaginando como seria atravessar a rua
Não sei
Só tenho vontade de estar em tua calçada.